Hoje, 14 de abril, completa 82 anos o médico e ambientalista Camillo Vianna, umas das maiores personalidades que a Amazônia tem ou já teve. Um homem que nunca usou a medicina para ganhar dinheiro, sua renda como médico vinha de seu cargo de professor da Universidade Federal do Pará, mas, no exercicio de sua profissão, nunca cobrou um centavo para seus pacientes, na grande maioria pessoas pobres que não poderiam pagar um clinico geral, ainda mais com a sua qualidade e dedicação. Camillo Vianna fundou, em 1968, a SOPREN, instituição que foi a primaira a relacinar cultura e ambiente. Para homenagear esse apaixonado pela Amazônia, publico aqui neste blog, pequenos textos que ele fez para a revista "Amazônia", e que ele permitiu que eu publicasse, para que todos possam tomar conhecimento do que é a Amazônia. A matéria se chama "Amazônia: Alguns aspectos da integração", e foi publicada em 2007.
AMAZÔNIA
Alguns aspectos da integração
Por Camillo Martins Vianna
Alguns aspectos da integração
Por Camillo Martins Vianna
Para a grande maioria dos brasileiros, de todos os quadrantes, a Amazônia é praticamente desconhecida, daí os erros e desacertos em grande escala. Quando o Poder Central, depois de parto laborioso, lembra de trazer algum benefício para os habitantes desta imensidão Verde, dificilmente a empreitada alcança os objetivos. É possível citar porém, um outro exemplo produtivo, tal seja, a ocupação e a integração da região pelos nordestinos, que não encontra paralelo em todo o continente sul, que é sem nenhum questionamento, uma verdadeira Epopéia, chamada, simbolicamente, de Cearencização[1] da Amazônia. A seguir são relacionados aspectos contundentes dessa difícil e penosa integração.
Gigantismo territorial
O tamanho geográfico varia de acordo com o conceito, seja Amazônia Clássica, Ribeirinha ou Legal, sendo que esta não passa de artifício político, dificultando a compreensão da questão amazônica, com o objetivo de desviar verbas para outras regiões.
Lonjuras amazônicas
O não aproveitamento pleno da rede fluvial e o péssimo estado de conservação das rodovias federais, estaduais e municipais dificultam a ocupação e o precário desenvolvimento da Hiléia.
Distanciamento dos centros administrativos
Entrave dos mais significativos para a ocupação e desenvolvimento da Amazônia brasileira, que quase sempre fica à margem dos projetos[2]. Problema antigo, de difícil solução, vem desde o Descobrimento (Lisboa, Salvador, Rio de Janeiro e Brasília).
Desconhecimento da região
Por parte dos brasileiros de todas as camadas, a Amazônia vem sendo conhecida apenas pela violência ambiental, cultural, social e humana, sendo uma região, principalmente o Sul e Sudeste do Pará, de colonização recente, vitima de extrema agressividade até agora sem controle.
Trabalho escravo
O trabalho escravo está em franca expansão, praticado, principalmente, por fazendeiros e madeireiros do Sul e Sudeste do Brasil. Recentemente, na empresa PAGRISA S.A, no Pará, mil e cem trabalhadores foram libertados pela Equipe Volante do Ministério do Trabalho. A usina, a única na Amazônia que deveria produzir álcool, é subsidiada por verbas oriundas da Suíça, país que se diz altamente democrático[3].
Devastação ambiental
Apesar das boas intenções e mais de meia centena de projetos desenvolvimentistas, continua descontrolada e o que foi devastado nos últimos 50 anos supera os séculos anteriores[4].
Integração a ferro e fogo
Infelizmente, a maioria dos Projetos já apresentados não deram certo até agora e todos se intitulam como salvadores da região[5], o que inclui a suntuosa Operação Amazônia, lançada com toda a pompa e circunstância no então Território Federal do Amapá, ainda no governo militar.
Biopirataria
A região continua a ser área aberta ao saque apesar das tentaivas de se controlar o problema, o que vem sendo extremamente difícil.
Queimadas
Igualmente sem controle, aumentam com achegada do verão, quando suspendem as chuvas da região.
Pesquisa
Carência quase que absoluta de pesquisa por falta de apoio das autoridades, sendo apenas simbólica, diferente da que é feita por estrangeiros com autorização do governo brasileiro, ou não.
Endocolonialismo
Fenômeno constrangedor e que é um dos obstáculos para o desenvolvimento da região, acompanhado da ocupação desordenada pelos novos colonizadores do Sul e Sudeste do país.
Mascaramento
O chamado Arco da Devastação que caracteriza brutal agressão à floresta e, conseqüentemente, ao homem, mudou de nome e passou a se chamar de Arco de Desenvolvimento Sustentável, que ninguém sabe exatamente o que é.
Contrabando
80% da madeira exportada da região é de extração irregular e é encaminhada ao SDul e Sudeste do Brasil, principalmente para São Paulo[6].
Patenteamento
Cresce o número de produtos amazônicos patenteados por grupos estrangeiros, sendo muito difícil e trabalhosa a sua retomada[7].
Mineração
Verdadeiros enclaves caracterizam as supermineradoras que atuam na região e o rastro de destruição pode ser visto no Amapá, estigmatizando a Região Esplendorosa como simples exportadora de matéria-prima. É meramente simbólica a contrapartida deixada.
Pesca predatória
De difícil controle, seja na costa ou nas águas internas, sendo o contrabando de peixes ornamentais atividade altamente lucrativa para saqueadores, e vem ocorrendo, preferencialmente, no Rio Negro, no Estado do Amazonas.
Soja
Enquanto são realizadas intermináveis reuniões para resolver a questão, a soja chegou ao coração da Amazônia em ritmo acelerado, sendo altamente predatória, principalmente no Vale do Tapajós, e em Rondônia, onde a devastação vem sendo brutal.
Poluição de cursos de água
Cada vez mais constantes as denuncias de poluição, o que inclui os rios Amazonas, Pará e Trombetas, principalmente, por caulim, bauxita e alumínio, resultante da lavagem dos porões dos navios transportadores de minérios. Rios menores como Murucupí, Dendê e outros, incluindo a Baía do Marajó, sofrem, com o processo de deposição de rejeitos provenientes do complexo ALBRÁS-ALUNORTE, em Barcarena.
Participação da comunidade e expressão política
Ainda com pouca repercussão na tomada de posição em defesa do território amazônico e na busca do equacionamento de seus problemas.
Internacionalização
Processo antigo que tudo leva a crer está em forte expansão e deve servir de alerta ao povo brasileiro para uma enérgica reação, pois o assunto é muito grave.
Corrupção
A corrupção parece estar impregnada no dna de muitos cidadãos que atuam ou vêm atuar na Amazônia e o problema não está podendo ser resolvido nem a peso de promessa.
Centros culturais
Por que a Petrobrás, a Fundação Cultural Banco do Brasil e a Caixa Econômica não possuem centros culturais na Amazônia? Particularmente no Pará, com imensas riquezas minerais, energia elétrica, madeira, pescado e diversidade biológica e no Estado do Amazonas com a Zona Franca de Manaus, produção de petróleo no Rio Urucu, cujos os lucros são drenados para outras regiões e até mesmo para fora do Brasil.
Borracha
Vale a pena considerar que uma das mais importantes árvores do mundo, a seringueira (Hevea Brasiliensis) produtora de matéria-prima de primeiríssima qualidade, que já colocou o Brasil na linha de frente da produção do látex e promoveu o desenvolvimento[8] da região, não está merecendo do governo atenção necessária par a retomada da posição anterior, desconsiderando a existência de milhões desses exemplares em seu habitat natural.
Reação
É crescente o interesse estrangeiro pela Amazônia brasileira no que diz respeito a ocupação armada, daí ser necessária a tomada de posição urgente antes que seja tarde.
Alerta vermelho
Relação parcila, dos líderes mundiais, que deixaram seguidores, e que aconselham a ocupação da Amazônia através do uso da força: Madeilene Albright, Margareth Thacher, Makhail Gorbachev, John Major, Henry Kissinger, General Patrick Hughes e Conselho Mundial das Igrejas Cristãs. Recentemente, Coffi Anan, ex-secretario geral da ONU, deu parecer favorável a esse tipo de iniciativa.
Cabanagem
Já é tempo de se programar semana de festejos em homenagem à Cabanagem, movimento libertatório ocorrido no Pará e um dos mais importantes do Brasil, o mesmo valendo para outras unidades federativas da grande dádiva do povo brasileiro nos trópicos, como Plácido de Castro, no Acre e Cabralzinho, no Amapá, entre outros.
Exclusão
Os grandes debates apresentados em cadeia nacional de TV e constantemente reapresentados, dificilmente contam com a participação de representantes da amazônia, mesmo quando são tratados assuntos a ela referentes.
Poluição gramatical
A Sociedade de Preservação aos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia – SOPREN, se opõe, formalmente, ao emprego ostensivo de palavras estrangeiras impregnadas em nossa maneira de falar e escrever. Tal hábito não passa de um exemplo de colonização cultural espontânea, e que vai de encontro às leis brasileiras.
Marajó
Continua a predação e o saque de relíquias arqueológicas de Camutins - ,sem que até agora sejam atendidos ao apelos de técnicos e da população sensível ao problema. Enquanto isso, nosso passado pré-histórico vai desaparecendo.
Alerta vermelho 2
A construção de gigantescos campos de pouso no Paraguai, na fronteira com o Brasil, para receber gigantescas aeronaves americanas que transportam tropas e equipamentos militares deve deixar em alerta o povo brasileiro.
Pirataria
O navio de pesquisa americano Alpha Elix atuou no Rio Negro, com autorização do governo federal, coletando e documentando o que bem entendeu da flora e da fauna e, como norma geral, sem deixar qualquer informação ou documentação sobre os resultados obtidos.
Gangues
Como conseqüência do isolamento da região e da não presença do Estado, mesmo em pequenos núcleos populacionais, grupos de jovens se enfrentam, saqueiam e matam, sem encontrar resistência.
Cemitério de máquinas
Às margens das grandes rodovias construídas ou em construção, são encontrados verdadeiros cemitérios de máquinas pesadas, inteiramente abandonadas, caracterizando imenso desperdício e maior irresponsabilidade.
Cemitérios ocultos
O médico e pesquisador Raimundo Camurça de Menezes, da equipe da SOPREN, com experiência em assuntos amazônicos em trabalho, sob o título, “Cemitérios Ocultos em Pontos da Amazônia” , relata a existência de pequenos campos Santos, não caracterizados como tal, nem identificados, quase sempre resultantes do enfrentamento entre trabalhadores rurais, crimes de encomenda, migrantes carentes, peões, todos de fraco poder econômico e cultural. Em todos os casos, nenhuma providência foi tomada para esclarecimentos.
Pesca predatória
Na Amazônia Atlântica, na costa dos municípios paraenses de Augusto Corrêa e Bragança, a pesca da lagosta vem sendo executada livremente por pescadores vindo do Nordeste, onde a pesca está proibida, causando a diminuição e a possível extinção dos bancos lagosteiros.
Exportação de cérebros
Em recente reunião da SBPC, realizada em Belém 22 anos após a primeira, o ex-presidente da entidade Enio Candotti, afiançou: precisamos multiplicar e de modo acelerado, o números de cientistas, mestres, engenheiros sanitaristas, e pesquisadores nesta região. A Amazônia tem dois mil doutores, um décimo do que seria necessário.
Em nenhum momento foi citada a exportação de cérebros de, praticamente todas as especialidades acadêmicas da Amazônia, inclusive para o exterior, fato que ocorre há longos anos.
Corrupção
Via Brasília, a corrupção através da SUDAM, resultou no fechamento do órgão desenvolvimentista apesar de nele terem atuado técnicos de excelente padrão.
Hidrelétrica
As hidrelétricas recentemente construídas na Amazônia, apresentam erros, sendo a de Balbina, no Rio Uatumã, no Estado do Amazonas, a mais representativa. Vale lembrar o alerta de Fouchon, sob o título: “Grandes Represas, Salvadoras ou Desastres para a África”, apresentada em Nairobi, Quênia, em outubro de 1985 e citado pelo autor (C.V) em “A Saga da Cobra Grande” (Belém, 1991).
Desnacionalização
Grandes extensões de terra estão sendo compradas na Amazônia por milionários estrangeiros e multinacionais, agravando os problemas que já existem em relação a região. Será que a lei do presidente Getulio Vargas, de que o subsolo pertence ao povo brasileiro ainda está valendo?
Mais problemas
Os peruanos, nossos vizinhos de fronteiras, estão retirando grandes extensões de mata virgem no Estado do Acre, deixando grandes claros que já deveriam ter sido detectados pelos satélites. Será que o SIVAM ainda não entrou em atividade, ou está desativado? Qual será a solução para o problema?
Canabis Sativa
A região está se transformando em grande centro de produção de maconha. Referência maior é Concórdia do Pará, com extensão para municípios vizinhos. Empresários pernambucanos não compram mais terras no Pará. Trazem sementes selecionadas e pagam lavradores para o plantio em grande escala, usando técnicas diferentes das que eram usadas na região. O plantio é feito entremeado nos roçados, sendo por isso de difícil localização pelo helicóptero da Policia Militar do Pará.
Reflorestamento de cobertura
Com grande publicidade, através da mídia, foi dada ciência a quem interessar possa, que milhares de hectares, ultrapassando os 100 mil, estão sendo reflorestados com essências nativas pela Vale. Fica o questionamento, há interesse no aproveitamento de madeira ou no que está embaixo dessa suspeitíssima atividade, como acreditam os ambientalistas da SOPREN? [9]
Tiro de misericórdia
Só Deus sabe o que acontecerá com a cobertura florestal, com a fauna e com os habitantes da já questionável Maior Floresta Tropical, após a aprovação sob todos os aspectos, crime de Lesa-Pátria, da Lei de Gestão de Florestas Públicas. O que restará para as gerações futuras?
Questão indígena
Problema extremamente complexo, quase sempre abordado de forma incorreta. Tome-se como exemplo índios do rio Xingu, onde a nova geração não aceita integrar-se à tradição milenar e os idosos encontram dificuldades para transmitir hábitos, usos e costumes de seus ancestrais. Além do mais, fazendeiros, garimpeiros e madeireiros invadem os territórios indígenas sem nenhum escrúpulo, saqueando, matando, estuprando e, principalmente, disseminando entre os indígenas, doenças dos chamados civilizados, o uso abusivo da cachaça, além de negociarem seus bens naturais, sempre com prejuízo para os primitivos donos da terra.
Agressão
Os recém-chegados do Sul, Centro-Oeste e do Sudeste do país, com forte influencia política em Brasília, de grande poder aquisitivo e altamente treinados em armações, vêm comprando e expulsando de suas terras os lavradores, transformando-os em escravos e ao mesmo tempo forçando a migração para outras frentes de trabalho ou para as periferias de cidades maiores como é o caso de Belém, praticamente ocupada por legiões de sem-trabalho.
Pajelança
É tradição dos fazendeiros recém-chegados derrubar a mata para a formação de pastagens. Não foi à toa que técnico da SUDAM alardeou para a seleta, alegre e desocupada comitiva de centro-sulistas em vôo de observação sobre as áreas devastadas, que o capim Pangola que estava sendo plantado na Amazônia “merecia monumento” pela sua importância para o crescimento da pecuária e o plantio deveria ser a perder de vista, prognóstico que não deu certo, como a maioria dessas idéias estapafúrdias financiadas pelo povo brasileiro.
Pajelança 2
O douto parecer acima referido faz lembrar a convicção de ministro da agricultura que chegando a Belém nas asas do Constellation da Panair do Brasil, ao assegurar, solenemente, em cerimônia de plantio de um exemplar de castanheira em sua homenagem: “é preferível plantar calipe (eucalipto), que com 10 anos será uma árvore secular”.
Mata ciliar
É praticamente impossível encontrar nas áreas de colonização recente por centro-sulistas, qualquer remanescente de mata ciliar em rios, igarapés, lagos, lagoas, furos e paranás, pois são cortadas, pura e simplesmente, em corte raso, para expansão de pastagens, contribuindo para o desaparecimento destas fontes.
Ressecamento
Recentemente, ou melhor dizendo, no ano de 2005, o mundo levou um susto com o ressecamento de grande extensão do rio Amazonas, com a morte de milhões de peixes, causando graves problemas para os ribeirinhos o que levou ao atendimento de 400 mil deles pelo exército, marinha e aeronáutica. Teorias as mais desencontradas tentam justificar, quando na verdade foi um brado de alerta a quem interessar possa.
Fronteiras abertas
Apesar do esforço das autoridades militares com sua constante presença e vigilância, as extensas fronteiras amazônicas dificultam sua defesa, o que facilita a entrada de armas, drogas e de saqueadores de bens naturais.
Carvão 1
Assunto de escasso conhecimento pela comunidade nacional é um dos mais agressivos instrumentos de trabalho escravo de crianças e jovens, devastando grandes extensões de floresta nativa para a produção de carvão encaminhado para Minas Gerais e São Paulo, ou utilizado aqui mesmo, nas inúmeras guzeiras existentes em Marabá e Tucuruí, por exemplo.
Carvão 2
No Pará, de apenas 4 grandes carvoarias, identificadas ocasionalmente, foram exportadas nos últimos anos, milhares de carretas rumo a Minas Gerais. A movimentação dessas carretas é diuturna. Em Itacoatiara, no Estado do Amazonas, há informações de envio de carvão em pó, assunto proibido pelas autoridades de ser apresentado e discutido pela comunidade.
Sem conhecer os problemas da Amazônia é impossível defendê-la e o maior patrimônio do povo brasileiro estará perdido para sempre. Será que ainda há tempo de evitar que isso ocorra?
Camillo Vianna
Bem, meu caro Camillo, tem solução sim, desde que nós, povo da Amazônia tomemos as rédeas do poder. Já vimos que votar não é solução, a solução é na pressão do povo: bancos queimados, carros queimados, ocupação e destruição de prédios públicos e de luxo, ocupação e destruição de fazendas de gado e soja, de madeireiras e de empresas de mineração, de carvoarias, destruição de hidrelétricas, controle da entrada de brasileiros de outras regiões e expulsão dos estrangeiros que se encontram na Amazônia. Só quem pode mudar isso somos nós o povo!
[1] - Também concordo que os nordestinos, principalmente os cearenses, foram muito importantes para a história da ocupação da Amazônia. Mas, os nordestinos que agora vão para a região, vão para saquear, para destruir em busca de dinheiro fácil. Pernambucanos, baianos e outros estão na região para o saque, e queremos eles fora da Amazônia (nota de Otto Mendes)
[2] - E quando não fica, os projetos que o Poder Central reserva para a região são sempre ruins, pois, não levam em conta o ambiente e só visa a riqueza de poucos, que geralmente nem são da região e nunca vieram aqui. (nota de Otto Mendes)
[3] - Muitos paises se dizem democráticos, mas, não o são, o Brasil por exemplo é um deles, mas, os piores soa os EUA e Israel que se denominam democráticos, mas, na prática tem governos nazi-facistas. (nota de Otto Mendes)
[4] - Mas, para o cientista-presidemente Lula não passa de uma coceirinha. (nota de Otto Mendes)
[5] - Incluam ai o PAC. (Nota de Otto Mendes)
[6] - Aqui, em Pernambuco, podemos observar milhares de lojas vendendo madeira roubada do Norte do Brasil. (nota de Otto Mendes)
[7] - Seria mais fácil se o Brasil saísse da ONU, que não serva para nada, e da Organização Mundial do Comércio, que não passa de um órgão do governo norte-americano. (nota de Otto Mendes)
[8] - pena que esse desenvolvimento só atingiu a poucos. (nota de Otto Mendes)
[9] - Não tenho dúvidas em afirmar que as intenções da Vale são as piores possíveis, pois se trata de uma gangue e não de uma empresa. (nota de Otto Mendes)
2 comentários:
Olá!
Recentemente escrevi um texto sobre Camillo Vianna:
http://200.226.135.50/biografia/camillo-martins-vianna.htm
e gostaria de saber se possui algum contato deste ambientalista que, para mim, é um exemplo de luta pela Amazônia!
Muito obrigada!
Mariana Araguaia
mariana.araguaia@gmail.com
Esse é o blog da verdade, se é que existe verdade! Vejo com olhos de tigre , que o escritor deste blog, compreende bem as problemáticas deste pais, sempre se mostrou um indigenista angustiado com as injustiças em torno da causa indigena e da transposição do Rio São Francisco.
Um grande abraço da comunidade que formamos, os amigos do Otto. rsrssr
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