terça-feira, 13 de março de 2007

Um criminoso no Brasil


Por Otto Mendes

Semana passada, os brasileiros receberam a visita de dois políticos estrangeiros. Um foi o presidente alemão, o outro George W. Bush, presidente dos EUA. Todos pudemos ver a diferença das duas visitas. O alemão não precisou de muita segurança, enquanto o presidente norte-americano parou parte da cidade de São Paulo para passar apenas 24 horas no país. Ruas e hoteis foram fechados, e os brasileiros perderam o seu direito de ir e vir. Muitos se perguntaram para quê tanta segurança, e a resposta é que Bush é um terrorista, um criminoso odiado por todo o planeta, responsável pela morte de milhares de iraquianos e palestinos. Por isso a impossibilidade de andar pelo nosso, ou qualquer outro país, sem aquele exagero de seguranças por todos os lados.


O norte-americano veio com a proposta de esvaziar a influência de Hugo Chaves e Evo Morales na América Latina, as duas grandes forças anti-Bush no nosso continente, e depois dizem que os conflitos ideológicos acabaram com a queda do muro de Berlim. Pelo contrário, Bush e Blair representam o imperialismo militar-financeiro, enquanto os dois presidentes sul-americanos uma outra alternativa política e econômica, que aqui no Brasil podemos percebe-la no cotidiano dos povos indígenas. Bush está dando corda para Lula, para que este o apoie contra a esquerda latina, oferecendo uma "parceria", que segundo o norte-americano, vai tornar o Brasil líder, junto com os EUA, da América Latina.


Democraticamente, os governos federal e de São Paulo desceram a porrada nos manifestantes que protestaram contra a presença deste senhor em nosso solo e da indústria do etanol e do biodiesel, produções cujom o custo ambiental e humano não vai compensar os ganhos com a exportação desse produtos.


Felizmente, só foram poucas horas, o senhor da guerra partiu e só nos resta desinfetar os lugares onde ele passou. Só Lula pode acreditar num homem desses......

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