terça-feira, 13 de novembro de 2007

Comida para poucos.


Por Otto Mendes
Pois é, amigos. Estava vendo o Jornal do maio-dia, na tv, e teve uma reportagem sobre melancias. Melancias quadradas, para caber numa caixa e melancias alteradas geneticamente para ficarem pequenas, mais doces e serem consumidas individualmente. Todos os dias, nós somos bombardeados com os milagres do agro negócio: é a soja, são as frutas e o vinho do Vale do são Francisco, uvas sem caroço e mais doces. Não tem quem não ache maravilhoso tudo aquilo que nós é mostrado por anúncios e jornais. Pena que tudo isso seja para o deleite de poucos, pelo menos aqui no Brasil. Toda essa tecnologia, aprimoramentos e novidades são para o mercado exterior, não para o bico dos brasileiros. Milhares passando fome, e se produz para exportar. Quem ganha com isso? Certamente não é a grande maioria do povo brasileiro que fica a margem desse processo, longe de qualquer benefício que ele possa trazer. Mais uma vez repito: o latifúndio é uma formula esgotada, que não serve para o povo brasileiro. Apresar de que, governo e elites não planejam para o bem estar geral dos cidadãos brasileiros, pois, políticos, empresários, juízes, promotores públicos, procuradores, altos funcionários públicos e outros membros das elites não consideram que o resto da população brasileira como cidadãos. Vivemos em uma democracia grega, onde 99% do povo não é levado em conta.
Vamos voltar ao tema da matéria, senão não paro de falar da escória. O agro negócio é a nova cara do latifúndio, destroí o meio ambiente, expulsa os pequenos da terra, grila terras públicas tudo para alimentar os estrangeiros, e que a única serventia do dinheiro desse comércio é a riquezas de poucos e a o pagamento da divida externa. O cientista-presidemente Lula, antes inimigo do agro negócio, agora é amigo intimo e entusiasta desse ramo predador de nossa economia. A falta de terras para produzir alimentos para o mercado interno faz com que aconteça a escassez e encarecendo os alimentos, excluindo uma parcela maior de nossa população.
Vejamos o exemplo do Vale do São Francisco, com sua agricultura irrigada: uvas, vinho, maçãs, mangas, tudo produzido com excesso de agrotóxicos, deteriorando a terra e e prejudicando o meio ambiente, além do que, essas frutas são transportadas de avião, ajudando na destruição da camada de ozónio, favorecendo a aquecimento global. Mais: a agricultura irrigada do vale do São Francisco como também a transposição, favorecem a produção de maconha na região. è a produção da narcofruta para o mundo.
Logo teremos que importar feijão e farinha, para que Lula e seus amiguinhos do agro negócio possam produzir etanol e biodiesel para o Japão ou melancia quadrada para a Inglaterra.

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