quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Bolivia luta para manter a democracia


Por Otto Mendes Filho


Eu só queria ver, se toda essa confusão na Bolivia tivesse sido iniciada por indígenas e outros trabalhadores. Pronto: a imprensa brasileira e internacional os estariam chamando de retrógrados, anti-democráticos e primitivos, mas, como tudo começou com a ultra-direita, comandada pelo banqueiro Branko Marinkovic (cujo os pais foram expulsos da Bosnia por trabalharem para o governo de Mussolini) e que é apoiado pela revista Veja, pela Globo, Bandeirantes, Folha de São Paulo e pelo Estadão, que se dizem defensores da democracia, mas, defendem abertamente o golpe e o assassinato de caponeses na Bolívia, basta ler as últimas edições desses dois lixos para comprovar esse fato. A teoria de que o golpe foi consequencia do imposto sobre o gás, para pagar aposentadorias e falta de autonomia é uma grande mentira. Evo Morales é uma pedra no sapato dos Estados Unidos e da elite européia boliviana, que não aceitam um indígena como presidente e acham que tal fato é uma ameaça a posição dos EUA na América do Sul, pois, o imposto criado democraticamente pelo governo iria atingir somente 6% da receita das provincias, mas, iria ajudar milhares de pessoas, o que irritou os colonialistas bolivianos. Dias antes de se iniciarem as tentativas de golpe, o nazi-facista Branko Marinkovic esteve nos EUA, para planejarem o golpe. No dia anterior ao fato, o embaixador norte-americano Philip Goldberg (foto acima), esteve com os governadores golpistas para esclarecer os últimos detalhes das ações. O presidente Evo Morales precisa esmagar esses governadores, empresários, o banqueiro Branko Marinkovic e os norte-americanos que se encontram no país, senão seu governo, democraticamnte, eleito nunca terá paz.

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